Arquivo para novembro \28\+00:00 2012

Se botar a mulherada na vitrine não vai valer R$1,99.

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Não sei se isso é uma peculiaridade minha, mas eu fui criado tendo em mente a ideia de que os homens eram os caras escrotos das relações, enquanto as mulheres, em geral, eram as sofredoras. Sempre imaginei que os homens eram aquelas bestas feras que traíam as mulheres, as quais tudo o que faziam era, ou ser ignorante e nem sequer suspeitar de nada, ou aceitar calada.

Envelhecendo, fui descobrindo que as mulheres tinham uma terceira opção – o divórcio. Isso sem contar o envenenamento, mas preferia não calcular as opções que envolviam homicídios. E novamente, na minha cabeça, divórcio era uma coisa absurda e raramente aceita. Devo ter tido, no máximo, dois amigos que tivessem os pais divorciados na infância, e essa realidade era realmente distante pra mim.

Mas eis que eu envelheci ainda mais e guess what – cacete, os divórcios passaram a chegar tão rápido quanto os “eu te amo” saíam da boca de meninas de 13 anos com as coxas molhadas.

“Cacete, o que será que houve com os caras que começaram a trair tanto?”, pensava com meus botões.

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Inferno Astral-azarônico – O Show

Daremos continuação, portanto, aos flatos do fatídico dia.

(Na realidade, os ocorridos que agora vos descreverei ocorreram no dia seguinte, mas pra poder manter a ideia de unidade, direi que foi naquele mesmo dia, só que mais tarde.)

NAQUELE MESMO DIA, só que mais tarde, rumei ao meu lar. Eu e as moças do curso íamos pra um show do Scracho que tava rolando na PUC de grátis. Lá eu encontraria Nandão, o saudoso Nandão que muitos aqui estão familiarizados, e Lolo, que por questões jurídicas e de um imbróglio passado, jamais cito aqui na nossa casinha calculista, mas é uma das pessoas mais importantes na vida deste jovem que vos fala.

O show ia começar às 16:00 e era, por assim dizer, no fim do mundo. Não que fosse literalmente no fim do mundo – mas era tão longe quanto. E, por questões de força maior (também conhecidas como um campeonato de Pro Evolution Soccer), eu só saí de casa pra encontrar com as moças às 14:00. Era até fisicamente possível chegar a tempo. Eu só precisaria de muita sorte – o que já era o suficiente pra dar o caso como perdido.

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Inferno astral-azarônico

Você já parou pra se imaginar velho? I mean, velho mesmo. Tipo caquético. Aquele velho que já tá todo mundo torcendo pra embalar de uma vez. Aquele velho que as pessoas só continuam visitando por obrigação social. Aquele velho que se caga com mais facilidade que um cachorro lambe o próprio saco. Aquele velho que tenta lamber o próprio saco mas quebra a tíbia no tento – não sei se vocês sabem, mas todo velho tem uma absurda facilidade em contundir a tíbia.

A maioria das pessoas se imagina como um velhinho adorável, fofo, ao lado de sua velhinha, ambos tomando café com leite às 15:00 de um domingo e assistindo Faustão.

Eu me imagino como aquele velho que toda criança gosta e toda pessoa em sã consciência odeia.

Levando em conta meus relacionamentos e a minha sorte com moças, eu serei aquele velho amargurado e solitário que mija na cabeça de uma criança na festa de aniversário dela – na hora do parabéns. Eu serei aquele velho que anda pela rua se perguntando o tempo todo por que eu simplesmente não me jogo na frente de um carro em movimento – e chegarei à resposta de que é por que eu quebraria a tíbia no tento e precisaria de ajuda de alguém.

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Foco no gatinho fofinho.

É, brous. Completei 18 anos e fiz o ENEM. Quem diria que aquela criança que comia cocô e cantava Cachimbo da Paz enquanto corria pelado pela casa completaria tantos anos? Pouquíssimas. A maioria teria apostado que eu morreria engasgado com minha própria saliva – o que, de fato, quase ocorreu algumas vezes.

Devo-lhes um término para todas as histórias que deixei em aberto no último texto sobre minha vida. Vejamos: eu fui relativamente bem no ENEM. A princípio, acertei 132, o que eu achei uma belíssima bosta, mas estou acima da média desse país de ignorantes. Errei cada bobeira que levantaria a minha nota pra 145 ou mais. Minha redação ficou marromenos bem também, o que muitos devem pensar “af, lógico, você é o Almeida, você escreve bem”, mas devo lhes lembrar que foi justamente por causa da redação que eu sentei vigorosamente na pemba do MEC ano passado.

Quanto à mina que eu disse esperançoso que as coisas estavam evoluindo, seguindo o exemplo de todas as outras minas pelas quais já tive algum sentimento, escrotizou tudo. Vocês, minas, não aprendem mesmo. Contarei brevemente os flatos.

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Novo facebrooklyn.

Brous, mudei de facebrooks. Aquele tinha gente demais que eu não conhecia, e já estava cheio de conviver com pessoas compartilhando fotos do Justin Bieber e 1D. Fiz um novo apenas para amigos – amigo meu não gosta de JB nem 1D – e abri para os demais assinarem. Fiquem à vontade pra assinar, se quiserem.

Infinito inefável.

“Arte” é um conceito muito amplo. Tem gente que acha que qualquer bosta é arte. Tem gente que acha que a arte morreu. Tem gente que acha um monte de coisa e não sabe de nada. A relatividade do conceito abre procedentes pra que se defenda a ideia de que “é tudo questão de opinião”. A questão é que rola, vez ou outra, umas paradas tão absurdamente boas que transcendem o campo da opinião – elas são boas, e se você não gosta, você está errado.

Ninguém pode, por exemplo, dizer que a Capela Sistina é mal feita. Não existe um ser humano minimamente intelectualizado que ponha em discussão a precisão dos traços ou a escolha de cores e luzes de Mona Lisa. Não existe ninguém que não admita que We Are The World é uma das músicas mais bonitas do universo. Até por que, se existir, essa pessoa deve – merecidamente – ser completamente ignorada, quiçá apedrejada.

Hoje às 00:01 a Fresno lançou no youtube o disco novo dela, Infinito.

O Infinito é uma dessas coisas que não se pode dizer que está ruim.

Por uma questão de respeito; por uma questão de bom senso.

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Atualmente:

Música: Canção da Noite
Banda: Fresno
Livro: Sherlock Holmes
Série:
How I Met Your Mother

Destaques

Um rolê em Madureira: 918 e 919 nunca tiveram uma diferença tão grande na minha vida. Essa diferença somado com a insano desejo do destino de me foder, causou uma peripécia de tremer as cuecas.

Ensino Médio deturpando sonhos:

Apesar do Ensino Médio ser repleto de conhecimentos babacas os quais nunca terão a menor utilidade em nossas vidas, ele pode desmentir algumas informações as quais fizeram você acreditar ser verdade por toda sua vida.

Adão era digno de respeito: Além de não precisar usar cuecas e dar a primeira bimbada da história, Adão ainda não precisa viver momentos constrangedores pelo fato de existir outras pessoas no mundo. Porque falamos tanto de Jesus tendo um herói bíblico desses?



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