Olá, amiguinhos.
Como vão os senhores?
Ontem eu tive um dia daqueles que só eu tenho.
Mas comecemos pelo começo.
No terceiro ano, eu estudei português feito um corno. Aliás, acredito que um corno tenha estudado menos português do que eu. Eu fazia tantas questões de português que eu decorei os exemplos até hoje. Posso citar Soneto de Fidelidade a qualquer instante, da mesma forma que posso citar um exemplo de oração subordinada substantiva subjetiva envolvendo a Joelma.
Esse estudo era visando a prova da ufrj, que sempre foi o meu objetivo. A questão é que, pouquíssimos meses antes da ufrj, após mais uma reunião da cúpula internacional de pessoas que gostam de foder o Almeida, decidiu-se que a ufrj aderiria ao enem e não haveria essa prova.
Como qualquer analfabeto sabe – principalmente os analfabetos, aliás -, o enem cobra tanto português quanto astrofísica. Todo o meu árduo estudo me foi tão útil quanto lavar a calçada com baldes d’água – sério, por que vocês fazem isso, caras?
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