Arquivo para maio \29\+00:00 2011

Jurassic Cajá

Outro dia estava eu, humildemente, largando um barrão no banheiro dos fundos aqui de casa. O banheiro dos fundos, talvez por ser… bem, dos fundos, nunca recebe muita atenção da minha mãe na hora da limpeza. E quando eu digo “nunca”, eu quero dizer que tem uma teia de aranha lá que permanece intocada desde os tempos de Janis Joplin. Essa situação faz com que, por vezes, o utilizador do sanitário seja surpreendido pelos mais diversos tipo de animais silvestres, que variam desde aranhas enjoadas de comer poeira e decididas a comer seres humanos, a baratas do tamanho da coxa da Valeska.

E não é que mais uma vez eu fui surpreendido por uma besta selvagem? A moça era famosa, aliás. Se não me falha a memória, o último trabalho dela havia sido como Cearadáctilo no filme do Jurassic Park. Mas esse filme é antigo. Ela já havia crescido muito desde então.

Eu e ela, ela e eu. Nós 4. Olho no olho.

Tive a mesma reação que todo homem másculo e ousado teria – saí correndo, com as calças nos tornozelos e os equipamentos balançando. Percebi que havia deixado a porta aberta, o que abria a possibilidade dela fugir do banheiro e se tornar um risco de proporções mundiais. Mas já estava longe demais para voltar, e desarmado nada poderia fazer em caso de um ataque.

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Diário de Bordo do McFly 3 – parte 2 (final)

Na primeira parte do Diário de Bordo, abordei todas as partes boas da turnê.

O lado ruim da turnê foi justamente a incansável insatisfação dos insaciáveis fãs de McFly. Vamos partir de uma premissa simples – vindo ao Brasil, os Guys visam muito mais a alegria das fãs do que o dinheiro. Posso não ter me formado em economia, mas creio que uma banda que lota o estádio de Wembley durante 3 dias com milhares de fãs pagando o ingresso em Euro, se quiser ganhar dinheiro, não irá perder seu tempo em casas de show relativamente pequenas, como é o caso do Chevrolet Hall, sem nem conseguir lotar e com os fãs pagando em real.

Eles demonstraram, desde o início, total predisposição para tentar agradar ao máximo os fãs. Repetiram os mesmos programas da tão elogiada turnê de 2008, indo ao Faustão e ao Altas Horas. O Faustão não passou o programa no dia que as fãs estipularam que passaria, e isso foi o suficiente para que elas se irritassem.

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Diário de Bordo do McFly – 3ª vez em terras tupiniquins

Começarei esse diário constatando um fato: O McFly nunca conseguirá fazer uma turnê que transmita a mesma emoção da de 2008. Era a primeira vez no país, com o – na minha opinião – melhor disco recém lançado, tudo corrido, poucos shows, as fãs que presenciaram eram aquelas poucas fãs TRU que davam a vida por eles antes mesmo de ouvirem Fallin’ in Love e eles estavam com cabelos realmente legais.

Partindo dessa premissa, sabemos que a turnê de 2011, tal como a de 2009, apesar de boa, não superou a de 2008.

Mas ela foi realmente boa.

Eu andava, tal como muitos fãs, meio desanimado com o McFly. O Above The Noise foi um chute nas bolas de todos os que se diziam fãs do McFly. Os falsetes na voz do Tom, a praticamente inexistencia de guitarra nas músicas, a batida R&B irritante e as letras vazias contradiziam tudo o que One For The Radio defendia e incorporava nos fãs.

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Porra, humanidade. Bora trabaiá.

Há quem dia que Deus fez o mundo em 7 dias. Mas essas pessoas perdem o direito à minha confiança quando dizem acreditar em Deus. No entanto, caso elas estejam certas, Deus era/é um grandissíssimo afobado, que para poder deixar na história que fez o mundo em 7 dias, o deu como pronto cheio de imperfeições. Imperfeições estas que coube a nós, seres humanos, superar.

Imperfeições estas não muito difíceis de se superar (levando em conta que o ser humano teve a brilhante ideia de inventar o implante de silicone, qualquer outra coisa parece mais fácil), mas nenhum homosapiens teve a capacidade necessária para ter a ideia chave de como fazê-lo.

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Estava eu na Penha, palco de onde há não mais que um ano ocorreu uma guerra, esperando meu humilde transporte. O busão passa correndo, faço sinal e o homem dá uma pequena freiada, abre a porta e grita “ENTRA!”, sem nem parar o carro. Dou um shoryuken para dentro do automóvel e o homem já mete o pé no acelerador de novo, sem nem ao menos fechar a porta.

“Amigo, esse busão passa em…”
“SIM, PASSA”
“você nem ouviu”
” CAXIAS PASSA SIM”
“hein??”
“ENTRA”

Já com o cu na mão, sento no busão e espero que o Destino não resolva me foder mais uma vez. O cara, legítimo flamenguista, passa nas ruas da Penha totalmente sem freio, deixando a vida de centenas de velhinhas em risco. Até que um aventureiro do fundo do ônibus grita “AMIGO, POSSO DESCER AQUI?” e o motorista, sem freiar nem nada, abre a porta. O aventureiro responde “OBRIGADO” e o motorista “DESCE PRIMEIRO, AGRADECE DEPOIS”. O destemido homem pula do busão como se não houvesse amanhã e não tive mais notícias sobre ele.

O motorista segue ultrapassando todos os sinais e promovendo adrenalina nos corações dos moradores da Penha.

Graças a Deus que a porra do ônibus passava na minha casa.

Enquanto eu tiver me fodendo, tá tudo bem.

Eu sou um menino muito humilde. Não que eu goste da humildade, mas a vida me fez aderi-la. Não sei se o mesmo ocorre com todo mundo, talvez até ocorra, mas tenho grandes motivos para acreditar que comigo a coisa é mais forte, afinal, como vocês já devem saber, eu só me fodo nesta merda.

Se eu falo uma coisa, o destino faz todo o possível para que a coisa mude completamente e me contradiga.

Sério. Não é um exagero. Exemplificarei.

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Atualmente:

Música: Canção da Noite
Banda: Fresno
Livro: Sherlock Holmes
Série:
How I Met Your Mother

Destaques

Um rolê em Madureira: 918 e 919 nunca tiveram uma diferença tão grande na minha vida. Essa diferença somado com a insano desejo do destino de me foder, causou uma peripécia de tremer as cuecas.

Ensino Médio deturpando sonhos:

Apesar do Ensino Médio ser repleto de conhecimentos babacas os quais nunca terão a menor utilidade em nossas vidas, ele pode desmentir algumas informações as quais fizeram você acreditar ser verdade por toda sua vida.

Adão era digno de respeito: Além de não precisar usar cuecas e dar a primeira bimbada da história, Adão ainda não precisa viver momentos constrangedores pelo fato de existir outras pessoas no mundo. Porque falamos tanto de Jesus tendo um herói bíblico desses?



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